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A relação entre Cristina Buarque e Portela dissecada

A relação entre Cristina Buarque e Portela dissecada

Artigo n'O Globo, faz viagem pela paixão azul e branca da cantora

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Cristina e Chico Buarque

O nome dela não cairá no esquecimento. Ao contrário do que dizia Paulo da Portela no desolador samba “O Meu Nome Já Caiu No Esquecimento”, Cristina Buarque (1950-2025) tem tudo para não ser esquecida porque foi ativa no resgate da memória —principalmente naquelas vindas de sua relação com a Portela.

Nesta sexta (25), em artigo publico no Globo, Eduardo Pontin dissecou a relação da cantora com os sambas azul e branco vindos da velha guarda da escola de Madureira.

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A viagem começa em 1975, quando Cristina conhece o sambista Monarco (1933-2021) e partiram para o quintal da casa da Dona Neném. “Foi emocionante, Dona Neném fez uma comida e foi um pessoal, Alvaiade, Chico Santana, Alberto Lonato, o pessoal da Velha Guarda”, declarou Cristina aos pesquisadores João Baptista Vargens e Carlos Monte.

Um ano depois, surge o disco “Prato e Faca”, em 1976. Escreve Pontin: “Da amizade com os bambas da Portela, nasceu um dos grandes LPs da discografia do samba, ‘Prato e Faca’, no qual Cristina desandou a gravar os novos amigos: ‘Sempre Teu Amor’ (Manacéa), ‘Chega de Padecer” (Mijinha), ‘Carro de Boi’ (Manacéa), ‘Não Pode Ser Verdade’ (Alberto Lonato) e ‘Esta melodia’ (Bubú). No coro do disco estavam Monarco e Manacéa. Sobre esse LP, o rigoroso historiador José Ramos Tinhorão escreveu: ‘a cantora Cristina Buarque de Holanda reafirma uma corajosa opção já evidenciada anteriormente: a de emprestar sua voz de moça da alta classe média para a divulgação do talento criativo de humildes compositores cariocas’.

Eduardo também ressalta, entre outros pontos, a gratidão de Cristina em relação à Velha Guarda da Portela. “Sobre o que ganhou enquanto ser humano no convívio com a Velha Guarda da Portela, Cristina, pensativa, dimensionou: ‘Ah! eu ganhei tanto! A coisa do respeito, uma coisa que a gente aprende muito. Uma coisa assim da alegria do que eles passam, das brincadeiras, uma coisa assim que eu acho muito mais bonito do que a zona sul”. E todos nós ganhamos com você, Cristina! Nossa gratidão.’.

O artigo completo pode ser lido aqui.

 

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